sobre a minha acidental pessoa ...

Olá, sou a Elisa e já vivi quase tudo .
( só tenho 18 anos )

a verdade é que comecei a adolescencia demasiado devagar, comecei ainda a brincar com barbies, mal pensava eu que um dia seria uma .
de facto não me achava minimamente agradavel visualmente mas com os anos tudo foi mudando e aos 16 com as minhas amigas anunciei que namorva com o F., e elas ficaram surpresas, ele era de facto muito bonito, e nunca pensaram que fosse eu, logo eu, a consegui-lo para mim .
Depois de alguns meses o F. disse-me que afinal era gay ( verdadinha ) e que o seu namorado já tinha saido com nós algumas vezes, estranho não ?
a verdade é que sofri , não por gostar do F., mas porque era demasiado bonito para se perder para o mundo gay, onde de facto tinha cada vez mais amigos .
o tempo foi passando e conheci o A., rapaz simpatico e amoroso que muito comigo tinha em comum, mas fui ficando sozinha a espera que fosse só mais um amigo, esperava que não pertencesse ao mundo anteriormente referido, demasiado bonito para isso .
aos 17 mudei de escola e fiz uma amiga fantastica, por acaso lesbica, mas querida como poucas, totalmente desvairada no tempo, mas das melhores pessoas deste mundo, todos nos mal entenderam e eu fui sempre alvo de conversa .
na mesma escola fiz grandes amigas, outra já tinha comigo, e vou ter sempre, a V., com toda a beleza e coragem para enfrentar grandes dores do mundo, comigo, sem duvida, desde de quase sempre, a B. modelo de renome que apesar de toda a beleza e elegancia é cheia de simplicidade e humildade ( se eu fosse como ela, não o seria ), a L. já referida em cima, e a M. e a M. amigas uma da outra, compinchas do cinema e dos grandes livros ( juntas eramos as nerd's que muito renegavam ).
antes de fazer 18 anos, perdi a minha mãe, suicidou-se .
(                                                               mudança                                                                                 )

as amigas mostraram-se mesmo cuidadosas e atentas, a familia foi-me abandonando um a um, pelo soleno, como quem abandona um cão doente por dar demasiado trabalho, o pai ficou e o A. que acabou por namorar comigo acabou também por acabar com esse namoro, e é verdade, pode parecer impossivel mas ele também era gay .
depois de tantos desgostos, e mesmo apesar de tudo, fui uma boa aluna, entrei numa universidade publica, há quase duas horas de casa ( acordo mesmo cedo, deito-me mesmo tarde ) .

 

talvez um dia destes enlouqueça, enquanto isso vou escrevendo a espera que alguém me explique quais as probabilidade de em 18 anos arranjar dois namorados gay's .
com curiosidade , Elisa